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WHAT PEOPLE SAY

Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida.

 

VIKTOR FRANKL

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Entrevista à presidenta da E.S /Covid: esquemas para ajudar “já” e “a tempo” quem precisa em Lisboa
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A Margarida é a mãe do Iúri de 17 anos e o Ivo de 7. Morou 3 anos provisoriamente num quarto numa pensão do Chiado. Até que chegou o desejado dia em que o município de Lisboa lhe entregou as chaves de uma casa em Marvila.

TRABALHAVA NUM CALL CENTER 5 HORAS POR DIA E GANHAVA 350 EUROS POR MÊS.

Trabalhava num call center 5 horas por dia e ganhava 350 euros por mês. Sendo tão pouco, conseguiu pôr de parte uns dinheiros e comprou mobílias usadas, mas insuficientes para se mudar. Só que, entretanto, foi despedida. E quinze dias depois decretaram o estado de emergência. Conseguir emprego tornou-se ainda mais difícil. E, para mudar, ainda lhe faltavam umas mobílias, as indispensáveis.

A Junta de Freguesia e o Banco Alimentar estão a dar uma ajuda mesmo muito preciosa para um número, infelizmente a crescer, de pessoas que, sem essa ajuda, não teriam alimentos para cozinhar hoje. Mas acudir a uma situação como a da Margarida está fora das suas possibilidades.

Trabalho há mais de 20 anos numa associação onde articulamos com organismos públicos e privados para atender às necessidades sociais da população. De facto, algumas famílias que estão no nosso raio de acção recebem apoio alimentar diário de alimentos já cozinhados e quentes, através do projecto www.quietinhoemcasa.pt, e muitas recebem um apoio de cabaz mensal da Junta de Freguesia. Só que muitas vezes esse apoio não é suficiente em quantidade ou diversidade.

COMO O CONFINAMENTO MULTIPLICOU O NÚMERO E A GRAVIDADE DOS CASOS DE CARÊNCIA, CRIÁMOS UM GRUPO DE WHATSAPP DE CERCA DE 100 VOLUNTÁRIOS

Como o confinamento multiplicou o número e a gravidade dos casos de carência, criámos um grupo de WhatsApp de cerca de 100 voluntários desejosos de colaborar que complementam essas ajudas sempre que necessário. Falei-lhes da Margarida. Desta vez não pedi comida, pedi mobílias. A ajuda não tardou e graças a isso a Margarida, o Iúri e o Ivo já estão numa casa mobilada que podem chamar sua.

Margarida e Ivo já estão numa casa mobilada que podem chamar sua.

Documentos e comida

A história da Elvira é diferente, e infelizmente não é rara. A junta de freguesia da sua zona só podia dar alimentos se ela antes apresentasse um notável ramalhete de documentos, que na altura não tinha como imprimir. Enquanto a associação tratou dos papeis, a família, naturalmente, precisava de comer. A Elvira tem quatro filhos de 3, 5, 12 e 22 anos (este é doente), o marido ganha o ordenado mínimo e pagam 430 euros de renda de casa. Ela é copeira e por causa do estado de emergência ficou sem trabalho.

Já a conhecemos há muitos anos e só pede mesmo quando precisa. De novo o grupo WhatsApp dos 100 foi o recurso e foi o remédio. Felizmente.

O método

Encontrámos um modo simples, graças à ajuda eficaz da D. Lurdes, que tem uma mercearia que serve dois bairros onde nós operamos. É assim. Quando sabemos que há uma Margarida, uma Elvira, ou seja quem for, com uma urgência, contamos a história no grupo, e ao voluntário que se oferece sugerimos que telefone directamente à família a perguntar o que faz falta. A seguir há dois caminhos:

1. O voluntário faz a encomenda à D. Lurdes com indicação da pessoa a quem se destina, que vai lá levantar.

2. O voluntário faz a encomenda onde quiser e entrega, ou manda entregar, à D. Lurdes, também com indicação da pessoa a quem se destina, que a D. Lurdes cuida de que seja entrega a essa pessoa.

Qual é a varinha mágica?

Tenho outra história. Conhecemos um casal que tem um bebé de dois anos com paralisia cerebral que só come comida por sonda e têm de lhe triturar, com varinha mágica, a comida todos os dias. De tanto uso, o motor queimou e a varinha avariou. De novo, o grupo dos 100 resolveu logo o problema.

VÁRIAS VEZES TIVE QUASE UMA LISTA DE ESPERA DE PESSOAS A QUEREREM AJUDAR A MESMA PESSOA. NENHUM PEDIDO FICOU POR RESOLVER.

Afinal, a varinha mágica são estes nossos amigos. E pude comprovar que:

- as pessoas gostam de saber para que é que estão a ajudar

- a descrição do pedido de ajuda é fundamental

- a posterior indicação do retorno, quer por relato quer por fotografias, é também muito bom.

É surpreendente a rapidez da resposta e da ajuda. Várias vezes tive quase uma lista de espera de pessoas a quererem ajudar a mesma pessoa. Nenhum pedido ficou por resolver.

O Amor nos tempos do ‘corona’: inicio das actividades das crianças.
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As nossas actividades com as crianças e jovens  estão a decorrer muito bem junto com com as medidas de prevenção e protecção para o  SARS-CoV-2 (COVID-19).Já temos alguns voluntários com o coragem necessário para partilhar seu tempo e carinho !!

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"LIVING FOR OTHERS" with COVID / Important notice for international volunteering

junho 23, 2020

 

» All activities planned prior to this date (23/06/2020) are canceled for this summer. In this month of July and whenever the Portuguese authorities allow, only groups of 9 volunteers will be able to come and live with the children, young people and people from this institution knowing that:

 

 The activities will be carried out outdoors mostly. 2) The activities will have a maximum of 10 people including volunteers. 3) Volunteers will be divided into groups for this purpose. 4) Volunteers must comply with the measures that the health authorities determine for this purpose, being mandatory the use of mask and disinfectant as well as frequent hand washing. The activities are conditioned to those that the authorities consider appropriate in relation to the opening of borders between the countries. The candidacies for the realization of these activities must be addressed to the email of the association aes.emergenciasocial@gmail.com.

We wait for you and Good luck!data

Image by ray sangga kusuma
Associação Emergência  Social.. 15 anos sem ficar de braços cruzados!

Associação Emergência Social.. 15 anos sem ficar de braços cruzados!

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